Aqui você pode ver parte de uma entrevista com o Kurt e depoimentos dele que estão no livro "Kurt Cobain - Eu me odeio e quero morrer". Logo abaixo, veja vários curtos fatos intessantes sobre Kurt, a banda, Courtney, etc...



A revista Vanity Fair escreveu um artigo sobre Courtney e sua relação com as drogas. Distorceram os fatos e criaram um monte de problemas para a família Cobain. Kurt respondeu duas questões judiciais sobre isto. Novamente o trecho a seguir foi tirado da revista 'The Advocate' de Fevereiro de 1994.
Kurt : Eu nunca li um artigo que fosse mais convicente e ao mesmo tempo mais ridículo em toda a minha vida. Todo mundo, da nossa gravadora ao nosso empresário aos nossos amigos mais próximos acreditaram naquela merda. Ela [Hirschberg] fez um ótimo trabalho em pegar parte do que Courtney disse e transformar em algo completamente diferente. Eu tenho visto isso acontecer antes - aconteceu comigo um monte de vezes - mas isto foi tão extremo e feito tão bem que eu tenho de admirar a repórter por isso. Ela é uma mestra em ser escrota.
P: E quanto ao uso de drogas?
Kurt : Courtney foi honesta sobre ter usado heroína durante alguns meses. Depois ela descobriu que estava grávida, entendeu que estava grávida e que tinha um problema com drogas, e abandonou as drogas. Foi apenas isso. Mas a entrevista fez parecer que ela continuou usando drogas durante os nove meses da gravidez, continuava grávida e continuava usando drogas e todo mundo ficou realmente aborrecido. Era como se houvesse algo terrível se desenvolvendo todo o tempo em nosso apartamento. Eu parecia muito magro. Bem, eu sou uma pessoa magra, e ganho cerca de 10 quilos quando apareço em fotografias, então as pessoas assumiam que eu tinha um corpo normal. Mas eu estou cansado de falar sobre isso. Nós temos de conviver com os resultados desta porra de artigo a cada porra de dia. É uma coisa com que temos de lidar todo tempo.
Os resultados deste artigo foram uma investigação sobre o casal que resultou em Frances ter sido tomada deles por algum tempo (a irmã de Courtney cuidou dela). Conseguiram a custódia de volta após provar que haviam sido bons pais.

DEPOIMENTOS

"A minha primeira história com uma menina aconteceu quando eu tinha quinze anos: ela chamava-se Jackie. Não que ela me amasse: eu era só um passatempo enquanto seu namorado não saía da prisão. Mas eu me sentia bem com ela e aquele foi um período muito bonito... Uma vez, á noite, fomos escondido na casa de minha mãe e, sem fazermos barulho, subíamos pé ante pé até o meu quarto. Tiramos a roupa em silêncio no escuro, eu estava exitadíssimo porque, pra mim, aquela era a primeira vez. Depois, de repente, a porta escancarou-se, e Wendy, a minha mãe, entrou no quarto, acendeu a luz e gritou: 'Leva já pra longe daqui essa puta!' Eu fui-me embora com Jackie, batendo a porta e, durante duas semanas, esperei na casa de um amigo que me passasse a raiva. E o fato é que, durante alguns anos, cada vez que estava numa situação íntima com uma menina, me sentia sempre tenso, temia ver minha mãe aparecer pior que uma barata..."

"A certa altura minha mãe me pois pra fora de casa e eu fui procurar um lugar onde ficar; acabei num
pequeno apartamento em Aberdeen juntamente com Jesse Reed, um apaixonado de música como eu. Decoramos o apartamento em perfeito estilo punk, havia bonecas manchadas de vermelho e penduradas numa forca, o tapete da sala estava manchado de restos de cerveja e de vômito...Nunca lavávamos os pratos. Antes de passar aos enlatados e pré-cozinhados, Jesse e eu fizemos algumas experimentações culinárias e, durante uma semana, cozinhamos todo tipo de porcaria; depois, os pratos e panelas usadas agente deixava no lava-louças cheio de água: ficaram ali durante os cinco meses que habitei naquele apartamento."

"A única desforra que consegui tirar de Aberdeen foi a de ter semeado o escândalo entre os bem-pensantes da cidade. De noite dava uma volta com Matt Lukin e Buzz Osborne e escrevíamos nas paredes coisas do tipo ' Deus é Gay', 'Cristo Abortado', 'Homosexualismo ao Poder'...Com spray, escrevia coisas do tipo até nas vitrines de loja, nos carros estacionados, na entrada de um banco, e na manhã seguinte me divertia a observar a reação daqueles cabrões bem-pensantes... Uma vez a polícia me apanhou: levei uma multa de 180 dólares e pena de trinta dias na prisão por vandalismo..."